RELATO DO REINADO DE ALALU E IDA À TERRA
Perdeu-se
a unidade no reino; muitos se sentiam ofendidos sobre a realeza. No palácio, os
príncipes estavam agitados; no conselho, os conselheiros estavam turvados.
(turbados, abalados, comovidos).
(Como
já vimos, a “unidade no reino de Israel também foi, coincidentemente, perdida
de duas maneiras; a primeira foi quando “o rei Elá, de Israel, é ferido e morto
por Zinri, o chefe de metade dos carros”, em I Reis 16:8-10. Mas a “unidade
perde-se, de fato quando “Roboão causa separação entre as tribos de Israel,
Benjamim e Judá reinando em Jerusalém enquanto dez das tribos seguem a Jeroboão
que reina sobre Israel”, em I Reis 12:16-20.).
De
pai a filho, a sucessão de An prosseguiu no trono; inclusive Lahma,
o oitavo, tinha sido declarado filho por adoção.
Quem
era Alalu? Acaso era um Herdeiro Legal, era o Primogênito? Com que direito
tinha usurpado o trono? Não era o assassino do rei?
Ante
os Sete Que Julgam, foi convocado
Alalu para considerar sua sorte. Ante os Sete Que Julgam, Alalu expôs suas pretensões. Ainda sem ser Herdeiro Legal nem
Filho Primogênito, de semente real, sim, era!
-Do Anshargal descendo, ante os juízes
proclamou. -De uma concubina, meu antepassado
nasceu; Alam era seu nome. Por conta dos
Shars, Alam foi o primogênito; pertencia-lhe o
trono. Por uma confabulação, deixou de
lado seus direitos! A Lei da Semente de um nada se inventou, para que seu filho
obtivesse a realeza. À Alam lhe privou da realeza; e ao filho dela, em seu
lugar, foi concedida. Por descendência,
sou o continuador das gerações de Alam; a semente do Anshargal está dentro
de mim!
Os
Sete Que Julgam tiveram em conta as palavras de Alalu. Ao Conselho de Conselheiros passaram o assunto,
para que dirimissem (impedissem,
anulassem, resolvessem) sua veracidade
ou falsidade. Trouxeram-se os anais reais da Casa
de Registros; com muita atenção, leram-se:
An
e Antu, o primeiro casal real estavam; três filhos e nenhuma filha lhes
nasceram. O Primogênito foi Anki; ele morreu no trono; não teve
descendência. Em seu lugar, o filho médio subiu ao trono; Anib foi
seu nome. Anshargal foi seu Primogênito; ao trono ascendeu. Depois dele,
no trono, não continuou a realeza do Primogênito; A Lei de Sucessão se
substituiu pela Lei da Semente. O filho de uma concubina era
o Primogênito; pela Lei da Semente, lhe privava da realeza. Assim lhe
concedeu a realeza ao filho de Kishargal; sendo a razão ser meia-irmã do
rei. Do filho da concubina, do Primogênito, os anais não faziam menção.
-
Dele sou descendente! Gritou Alalu aos conselheiros: - Pela Lei de
Sucessão, pertencia à realeza; pela Lei de Sucessão, à realeza tenho agora
direito!
Com
vacilações, os conselheiros do Alalu exigiram um juramento de verdade. Alalu
prestou o juramento; como rei lhe considerou o conselho. Convocaram aos anciões, convocaram aos príncipes; ante eles, pronunciaram a decisão. De entre os
príncipes, um jovem príncipe se adiantou; queria dizer algo a respeito da
realeza.
-
Dever-se-ia reconsiderar a sucessão! Disse à assembleia.
-
Embora nem Primogênito, nem filho da rainha, de pura semente descendo: - A essência
do An se preservou em mim, sem diluir-se em concubina!
Os
conselheiros escutaram suas palavras com surpresa; ao jovem príncipe lhe
disseram que se aproximasse. Perguntaram-lhe seu nome.
-
É Anu; por meu antepassado An fui
assim renomado!
Perguntaram-lhe
por suas gerações; dos três filhos do An, recordou-lhes:
-
Anki foi o Primogênito, sem filho nem filha morreu; Anib foi o médio, no
lugar do Anki subiu ao trono; Anib tomou por casamento à filha de seu
irmão menor; a partir deles, registra-se nos anais a sucessão. Quem foi
o irmão pequeno, filho do An e do Antu, da semente mais pura?
Os
conselheiros, admirados, olhavam-se entre si.
-
Enuru era seu nome! Anunciou-lhes Anu. -Ele foi meu grande antepassado! Sua
esposa, Ninuru, era uma meia-irmã; o filho dela foi o primogênito; Enama
foi seu nome. A esposa deste era uma meia-irmã, pelas leis de semente e
sucessão, um filho lhe deu. De descendentes puros continuaram as gerações,
por lei e por semente perfeitas! Anu, por nosso antepassado An, puseram-me
meus pais; Do trono se nos apartou; da semente pura do An não nos apartou!
-
Que Anu seja rei! Gritaram muitos conselheiros:
-
Que se destitua ao Alalu!
Outros
aconselharam cautela:
-
Evitemos conflitos, que prevaleça a unidade!
Chamaram
o Alalu, para lhe contar o que foi descoberto. Ao príncipe Anu, Alalu lhe
ofereceu seu braço em abraço; ao Anu disse assim:
-
Embora de diferente descendência, de um único antepassado descendemos ambos;
vivamos em paz, juntos devolveremos a abundância a Nibiru! Deixe-me
conservar o trono, conserva você a sucessão!
Ao
conselho dirigiu estas palavras:
-
Que Anu seja Príncipe Coroado, que ele
seja meu sucessor! Que seu filho se case com minha filha, que se unifique
a sucessão!
Anu
fez uma reverência ante o conselho, ante a assembleia declarou assim:
-
De Alalu, o copeiro** serei, seu sucessor à espera; meu filho a sua
filha escolherá como noiva.
Essa
foi a decisão do conselho; inscreveu-se nos anais reais. Desta maneira, Alalu seguiu sentado no trono.
Ele
convocou aos sábios, a eruditos e comandantes consultou; para decidir,
obteve muitos conhecimentos.
-
Que se construam naves celestiais.
Decidiu. -Para procurar ouro no Bracelete
Esculpido. Decidiu.
Os Braceletes Esculpidos destruíram
as naves; nenhuma delas voltou.
-
Que as Armas de Terror abram as vísceras de
Nibiru, que os vulcões voltem às erupções! Ordenou, então.
Armaram-se carros celestes com as Armas
de Terror, com projéteis de terror golpearam aos vulcões dos céus. As montanhas se balançaram, os
vales se estremeceram, enquanto grandes resplendores estalavam com
estrondo.
Havia
muito alvoroço no reino; havia expectativas de abundância. No palácio, **Anu era o copeiro do Alalu. Ele se prostraria aos pés do
Alalu, poria-lhe a taça na mão.** Alalu era o rei; a Anu tratava como a um
servo.
No
reino, o alvoroço se apagou; as chuvas se negavam a cair, os ventos
sopravam com mais força. As erupções dos vulcões não aumentavam, não
sanava a brecha na atmosfera. Nibiru seguia percorrendo suas voltas nos céus;
de volta em volta, o calor e o frio se faziam mais difíceis de
suportar. O povo de Nibiru deixou de
venerar a seu rei; em vez de alívio, havia trazido miséria! Alalu seguia
sentado no trono. O forte e sábio Anu, o
primeiro entre os príncipes estava de pé ante ele.** Prostrar-se-ia ante os pés do Alalu, poria-lhe a
taça na mão.**.
Durante nove
períodos (shars)
contados, Alalu foi rei em Nibiru. No nono Shar, Anu apresentou batalha a
Alalu. Desafiou a Alalu a um combate mão a mão, com os corpos nus.
-Que
o vencedor seja rei! Disse Anu.
Lutaram entre
si na praça pública; as ombreiras das portas tremeram e as paredes se
remexeram. Alalu fincou a joelho, caiu sobre seu peito (dobrou os joelhos e caiu bruços). Alalu
foi derrotado em combate; por aclamação, Anu foi proclamado rei.
Anu
foi escoltado até o palácio; Alalu ao palácio não voltou. De entre as massas, sigilosamente
escapou; tinha medo de morrer como Lahma.
{A
palavra “copeiro”, conforme minhas pesquisas, tem, no Dicionário Aurélio alguns
significados bem diferentes do que se pensa originalmente. O primeiro
significado expressa objetivamente o que todos entendem por copeiro: empregado
doméstico que trabalha na copa e serve à mesa. Uma segunda definição é
bastante curiosa por estar em desuso no vocabulário popular: intervalo
cônico das rodas da carruagem. É na terceira definição que surge uma pista
para algo muito peculiar na história bíblica de “José do Egito” que acaba por
confundir-se com o episódio das “7 Taças da Ira de Deus” do livro do
Apocalipse. O significado para copeiro agora é: engenho. O significado
desta palavra é exatamente: 1- Faculdade inventiva, talento; 2- Habilidade,
destreza; 3- Qualquer máquina ou aparelho (engenho bélico, neste
caso).
No
texto acima lemos que “o forte e sábio Anu prostrar-se-ia ante os pés do
Alalu, poria a taça na mão”. Seria esta a
sabedoria inventiva? Em estudos por mim realizados sobre as “taças” do
Apocalipse concluí que se falava das armas, ou bombas nucleares, que “destruíram
as cidades Sodoma e Gomorra”, do Velho Testamento e que, na verdade, tratava-se
de ogivas!
IMAGENS
DE OGIVAS – Fonte: Google Imagens
Seria
o caso de Anu ser o criador destas “taças” (as “Armas de Terror”) que pusera em
mãos de Alalu a fim de “abrir as véceras de Nibiru”?
Em Gênesis 40:13 e 21 lê-se o seguinte: “...dentro
ainda de três dias Faraó levantará a tua cabeça e te restaurará a teu estado, e
darás o copo de Faraó em sua mão, conforme o costume antigo, quando eras seu
copeiro... “e fez (Faraó) tornar o copeiro-mor ao seu ofício de copeiro, e este
deu o copo na mão de Faraó.” Em mais um impressionante plágio adaptado aos
interesses ocultos vemos a confirmação da História de Enki neste livro. Seria o
caso de “José do Egito” ser mais uma adaptação da História Anunnaki ocorrida no
planeta Nibiru com apenas um ponto em comum em todo o episódio bíblico; o
“Egito” ser dominado pelos Anunnaki, como veremos mais à frente?! Teria, de
fato, ocorrido tal história de um hebreu tornar-se o 2º em poder em todo Egito
visto que não há relatos nem provas arqueológica da estadia de tão “grande
povo” em nenhuma parte do que hoje se conhece por Egito, nem em outra parte
qualquer?! Nunca existiu um “José do Egito”, mas um rei extraterrestre chamado Alalu tem
comprovada a sua existência!
Por
que negar a raça humana tal conhecimento em razão de interesses escusos por
trás de algo dito como sagrado e verdadeiro como a bíblia?
A
estória bíblica, por razões ainda não totalmente conhecidas, opta pela Lei da
Semente, extraterrestre, ou divina se preferir, para “colocar seus reis no
trono” e, num golpe de mestre, “preparar o caminho para um rei eterno de um
reino eterno” sob seu próprio domínio; porque eles sabem que não há Deus algum.
Ao
verificarmos a genealogia de “Jesus” no Site http://www.judaismoemacao.net.br/a-arvore-sem-logica-e-a-confusao-genealogica-de-jesus/,
veremos a confusão que se instaura quanto a veracidade de mesma a exemplo dos
aninnaki:
(A ÁRVORE SEM LÓGICA E A CONFUSÃO GENEALÓGICA DE JESUS
Analisando
de perto as supostas genealogias do Novo Testamento.
ה.
הִנֵה יָמִים בָאִים נְאֻם יְהוָֹה וַהֲקִמתִֹי לְדָוִד צֶמַח צַדִיק וּמָלַךְ מֶלֶךְ
וְהִשְכִיל וְעָשָה מִשְפָט וּצְדָקָה
בָאָרֶץ.
“Dias virão, diz o Eterno,
estabelecerei para David um ramo justo, um Rei que reinará e prosperará, e fará
justiça e retidão na terra.” (Jeremias 23:5).
O
título mais conhecido do Messias de Israel é Ben David, o Filho de David.
Conforme é chamado em diversas profecias por todo o Tanach (Bíblia Hebraica).
Como uma promessa de D-us a David seu trono seria estabelecido para sempre (2
Samuel 7:16) e assim o profeta Yechezkiel (Ezequiel) nos relata sobre nossa
futura redenção:
וְעַבְדִי
דָוִד מֶלֶךְ עֲלֵיהֶם וְרוֹעֶה אֶחָד יִהְיֶה לְכֻלָם וּבְ מִשְפָטַי יֵלֵכוּ וְחֻקתַֹי
יִשְמְרוּ וְעָשוּ אוֹתָם. וְיָשְבוּ
עַל
הָאָרֶץ אֲשֶר נָתַתִי לְעַבְדִי לְיַעֲקבֹ אֲשֶר יָשְבוּ בָהּ אֲבוֹתֵיכֶם וְיָשְבוּ
עָלֶיהָ הֵמָה וּבְנֵיהֶם וּבְ נֵי בְנֵיהֶם
עַד
עוֹלָם וְדָוִד עַבְדִי נָשִיא לָהֶם לְעוֹלָ ם.
“E Meu servo David será Rei sobre
eles, e um pastor sobre todos eles, e andarão nos Meus juízos e guardarão meus
estatutos, e os cumprirão. E habitarão na terra que dei a Meu servo Jacó, onde
moraram os vossos pais, e nela voltarão a habitar eles, seus filhos e seus
netos para sempre, e Meu servo David será seu príncipe para sempre.” (Ezequiel
37:24-25).
Sabendo
disso os discípulos de Jesus e os autores do Novo Testamento precisavam provar
a seus leitores e seguidores que Jesus cumpria esse requisito. Mateus e Lucas
acharam que a melhor ideia era apresentar a genealogia dele traçada até David.
O
problema é que eles não imaginavam que alguém iria realmente prestar atenção
nelas. Vamos ao resultado.
Para
facilitar nossa análise decidi colocar três genealogias lado a lado e comparar
as diferenças. A primeira genealogia está descrita no Tanach, no livro 1
Crônicas capítulo 3.
A
segunda conforme apresentada no primeiro capítulo do livro de Mateus e a última
do capítulo 3 de Lucas. As informações destacadas na planilha abaixo serão
discutidas a seguir.
Já
em uma simples lida, percebemos que as 3 genealogias não estão em harmonia.
O
primeiro ponto de desencontro acontece, quando o autor do livro de Lucas aponta
Natan como herdeiro de David e não Salomão.
Percebemos
aqui que os dois livros do Novo Testamento divergem sobre a origem genealógica
de Jesus.
A
Igreja responde a essa contradição alegando que a genealogia descrita em Mateus
é a de José, seu pai, e a em Lucas de Maria, sua mãe. O problema é que nenhum
dos textos descreve isso. Ambos apresentam José como ramo final da árvore logo
antes de Jesus.
Como
percebemos os textos discordam claramente sobre quem é o pai de José, Jacó ou
Eli.
Essa
argumentação falha na verdade em muitos pontos. Primeiro porque a genealogia de
Lucas não serve de nada. Está muito claro no Tanach, que o messias será
descendente de David e Salomão.
“Seu
nome será Salomão, e Eu darei paz e tranqüilidade a Israel durante o reinado
dele. É ele que vai construir um Templo em honra do Meu nome. Eu serei seu pai
e ele será Meu filho. E Eu firmarei para sempre o trono do reinado dele sobre
Israel.” (I Crônicas 22:9-10).
Como
Lucas traça a genealogia por Natan, ela fica desqualificada logo no começo.
Mas, Mateus tentou fazer a lição de casa melhor e coloca Salomão após David.
Mas, ele também tropeça algumas vezes…Seu primeiro tropeço na verdade é um
problema teológico para os cristãos. Mateus mostra que Jesus era descendente de
Jeconias.
De
acordo com o Tanach, Jeconias pecou e se tornou prisioneiro do rei
Nabucodonosor (II Reis 24:8-16). D’us se irritou com Jeconias e jogou uma
maldição contra ele, cortando seus descendentes da Casa de David.
“Juro
pelo meu nome, diz o Eterno, que ainda que você, Joaquim(Jeconias), filho de
Jeoaquim, rei de Judá, fosse um anel de selar em minha mão direita, eu o
arrancaria…Assim diz o Eterno: Registrem esse homem (Jeconias) como homem sem
filhos. Ele não prosperará em toda a sua vida; nenhum dos seus descendentes
prosperará nem se assentará no trono de Davi nem governará em Judá“. (Jeremias
22:24-30).
Nesse
ponto encontramos um debate interessante entre Judeus e Cristãos. Muitos
teólogos cristãos alegam que por causa dessa maldição estar ligada com a raiz
de José, Jesus teve que nascer de uma virgem. Dessa maneira não estaria afetado
por essa maldição.
Nesse
caso a genealogia válida seria a de Maria, conforme “descrita” em Lucas. Mas
isso é um problema, porque como já vimos, essa genealogia não funciona porque
não vem por Salomão. Além de não dizer nada sobre Maria.
E
se isso fosse verdade, não seria o caso de em Mateus constar então as duas
genealogias?
Porque
só trazer uma que não funciona e ainda assim abrir o livro com ela? Repare que
o primeiríssimo verso do livro de Mateus começa assim:
“Registro
da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.” (Mateus 1:1).
O
próprio verso afirma, que esse é o registro da genealogia dele e não qualquer
outro que se apresente. Por causa dessa contradição, muitos teólogos partiram
para outro argumento. Conforme lemos no final de II Reis, o rei Jeconias foi
perdoado e libertado da prisão.
“No
trigésimo sétimo ano do exílio de Joaquim (Jeconias), rei de Judá, no ano em
que Evil-Merodach se tornou rei da Babilônia, ele tirou Joaquim (Jeconias) da
prisão, no dia vinte e sete do décimo segundo mês. Ele lhe tratou com bondade e
deu-lhe o lugar mais honrado entre os outros reis que estavam com ele na
Babilônia. Assim, Joaquim (Jeconias) deixou suas vestes de prisão e pelo resto
de sua vida comeu à mesa do rei. E diariamente, enquanto viveu, Joaquim recebeu
uma pensão do rei.” (2 Reis 25:27-30).
Sua
libertação veio como resultado de seu arrependimento. E de acordo com o profeta
Ageu, a maldição foi removida de seus descendentes.
“Naquele
dia, declara o Eterno dos Exércitos, Eu o tomarei, Meu servo Zerubavel, filho
de Shaltiel, declara o Eterno, e farei de você um anel de selar, porque o tenho
escolhido, declara o Eterno dos Exércitos.” (Ageu 2:23).
Da
mesma forma que na maldição em Jeremias 22:24, Jeconias é chamado de um anel de
selar que foi removido, aqui seu descendente Zerubavel, é o anel de selar que
retornou. Aparentemente isso resolveria o problema para o autor de Mateus. Mas
muitos cristãos fogem disso, pois apresenta um grande problema teológico para
eles.
Jeconias
foi levado cativo pelo rei Nabucodonosor e logo depois Jerusalém foi
conquistada e o Templo destruído. De dentro da prisão Jeconias se arrepende e é
libertado nos dias do rei Evil Merodach. Seu arrependimento foi aceito por D’us
e a maldição removida. Mas com o Templo destruído, e sem a possibilidade de
sacrifícios, como um pecado tão grande como o de Jeconias poderia ter sido
perdoado? Afinal de contas, toda a razão pela qual Jesus morreu na cruz foi
porque:
“Sem
derramamento de sangue não há perdão” (Hebreus 9:22).
Que
sangue foi derramado para que Jeconias fosse perdoado?
Por
isso muitos comentaristas cristãos, como os pastores Charles Ryre e Josh
McDowell, continuam usando a primeira argumentação, apontando para a genealogia
de Maria e não a de José.
“Se
Jesus tivesse sido gerado por José, ele não teria sido capaz de reivindicar os
direitos legais sobre o trono de Davi. De acordo com a profecia de Jeremias
22:28-30, não poderia haver nenhum rei em Israel que fosse descendente do rei
Jeconias, e Mateus 1:12 relata que José era da linhagem de Jeconias. Jesus
teria sido de linhagem maldita “. (Josh McDowell, A Ready Defense, pg.188).
“Uma
maldição foi lançada sobre Conias (Jeconias) de que nenhum de seus descendentes
se assentaria no trono de Davi. Se nosso Senhor fosse filho natural de José,
não poderia assumir seu papel de Messias por causa dessa profecia. Já que está
ligado a Davi pela linhagem de Maria, não foi afetado pela maldição.” (Charles
D. Ryre, Bíblia Anotada, pg. 1183, comentário em Mateus 1:11).
“Se
Jesus tivesse nascido apenas na linhagem de José (e, assim de Jeconias) não
estaria qualificado para reinar no trono de Davi no Milênio.” (Charles D. Ryre,
Bíblia Anotada, pg. 949, comentário em Jeremias 22:30).
A
expectativa deles, é claro, é que você não perceba o problema com a genealogia
em Lucas. Eles também não respondem, porque então Mateus afirma que a linhagem
que ele escreveu é o registro correto. Também não se preocuparam em responder
por que em Mateus não consta a linhagem correta, já que o objetivo claro dele é
provar que Jesus cumpriu a profecia sobre a Casa de David.
Outro
ponto interessante na descrição em Lucas, é que ele reconcilia as duas
linhagens novamente em Shaltiel. Repare no quadro acima em destaque. Tanto
Lucas como Mateus, incluem Shaltiel e Zerubavel, mas discordam sobre seus pais
e filhos. Lucas claramente queria tirar fora de qualquer jeito Jeconias.
O
livro de Mateus dá mais uma bola fora. Após descrever a desastrosa genealogia
ele ainda tenta apontar para algo que não poderia ser mera coincidência.
“Assim,
ao todo houve catorze gerações de Abraão a Davi, catorze de Davi até o exílio
na Babilônia e catorze do exílio até o Cristo.” (Mateus 1:17).
Sem
dar nenhuma explicação sobre o significado disso, o autor deixa claro que não
pode ser por acaso que isso aconteceu. Alguns tentam explicar mostrando que o
nome David, em hebraico forma o número catorze.
(Dalet
= 4, Vav = 6, Dalet = דָוִד = 4).
Por
isso o número catorze representa o ciclo da dinastia de David. Muito bonito, o
problema é que ao cruzarmos a linhagem em Mateus com a de I Crônicas
cap.3,
vemos que foram cortadas cinco pessoas da lista (veja o quadro acima).
Invalidando completamente o ciclo tão mal elaborado em Mateus.).
Não
se pode afirmar com precisão há quanto tempo ocorreram os fatos descritos neste
capítulo! Chamo a atenção do leitor para o tempo relatado nas primeiras
palavras deste livro que remonta 445.000 anos atrás. Logo, pode-se deduzir que
os relatos tiveram seu desfecho antes, muito antes da chegada de Alalu à Terra –
se Alalu reinou por pelo menos nove shars, na conta terrestre isto daria
aproximadamente 32.400 anos! Anu ainda é rei em Nibiru. Isto significa que seu
reinado já dura 500 mil anos!
Na
coleção de livros de Zecharia Sitchin chamada “As Crônicas da Terra” há relatos
surpreendentes e esclarecedores sobre a perplexidade da comunidade científica e
astrônoma com relação ao depoimento detalhado e preciso sobre a localização,
aparência e até o número de luas dos planetas de nosso sistema solar, incluindo
a ordem em que se dispõem quando da “entrada”, desde Plutão até o Sol nas
tabuletas que contém o testemunho de Enki.
Com
toda certeza antes da “descoberta”, em 1849, dos relatos de Enki, e outros
achados ainda desconhecidos à grande massa, estes fatos já eram conhecidos,
pois, vê-se as evidências narrada, evidentemente de formas distorcidas para
ocultar a veracidade dos fatos, em todas as grandes e mais antigas tradições
religiosas e mitológicas. O que de fato é importante entender é o porquê de tal
ocultação. Até o surpreendente final deste livro isto ficará bem claro!}.
Marcelo S.A.
Hr. 11:22
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