sábado, 17 de dezembro de 2016

A QUARTA TABULETA

ENLIL, E DEPOIS ANU, VÊM À TERRA PARA TOMAR DECISÕES CRUCIAIS.

Continuação


Quando Enlil chegou à Terra, Ea estreitou os braços calidamente (cálido: Quente, ardente, apaixonado) com seu meio-irmão, Ea deu a boas-vindas ao Enlil como irmão.
Ante o Alalu, Enlil fez uma reverência, Alalu lhe deu as boas-vindas com débeis (débilFraco, vulnerável, alguma coisa fraca) palavras.
Os heróis proferiram palavras de cálida boas-vindas ao Enlil; muito esperavam de seu mandato.
Enlil ordenou que se ensamblassem (ensamblar: Juntar as partes para compartilhar um objetivo comum. Em espanhol . Em inglês semelhante ao verbo to join; juntar.) as câmaras celestes, em uma câmara celeste, remontou-se no céu; Alalgar, seu lugar-tenente, ia de piloto com ele. Ea, em outra câmara celeste pilotada pelo Abgal, mostrou-lhes o caminho para o Abzu.
Inspecionaram as terras secas, dos oceanos tomaram cuidadosa nota. Desde o mar Superior até o Mar Inferior, exploraram as terras, de tudo o que havia acima e abaixo tomaram nota. (A primeira volta ao mundo de que se tem notícia deu-se pelo ar, a bordo de naves extraterrestres, ocupadas por habitantes de outro planeta em busca do ouro para a salvação de Nibiru! Quando será que isto será ensinado nas escolas aos nossos filhos?). Fizeram provas do chão no Abzu. Na verdade, havia ouro; com muita terra e rochas estava misturado, não estava refinado como nas águas, estava oculto em uma mescla (mistura, neste caso de ouro, terra e rochas). 
Voltaram para o Eridú; refletiram sobre o que tinham encontrado. 
- Terá que empreender novos trabalhos no Eridú, não pode seguir sozinha na Terra! Assim disse Enlil. (Na postagem do dia 09/12/016 vimos o seguinte decreto de Ea/Enki: "Que se mantenha uma promessa, que Alalu seja declarado comandante de Eridú!". A razão pela qual Alalu não ter sido caloroso com o Enlil, em sua chegada à Terra, foi estritamente política: em uma luta corporal pelo trono de Nibiru, Anu, o pai de Enlil, vencera ao Alalu que, temendo sofrer do mesmo mal que fizera ao rei que o antecedera, matando-o, foge para a Terra e, ao descobrir o ouro da salvação, exige para si o trono que, por Lei, pertenceria ao Enlil. 
As palavras do Enlil ao referir-se ao Eridú ofendem tanto ao Alalu, como comandante da mesma, quanto a Ea que decretou que se mantivesse a promessa de manter ao Alalu como comandante da mesma. Aquilo que hoje conhecemos como abuso de poder já estava sendo praticado pelo Senhor do Mandato/Enlil, desde o princípio de sua chegada à Terra. 
"Não pode seguir sozinha" demonstra o total desprezo do Enlil pelo Alalu e total desinteresse em saber o que seu meio-irmão havia ou não determinado antes de sua chegada à Terra.). 
Descreveu um grande plano, estava propondo uma grande missão: trazer mais heróis, fundar mais assentamentos, para obter o ouro das vísceras da Terra, para separar o ouro da mescla, e transportá-lo em naves celestes e carros, para levar a cabo trabalhos em lugares de aterrissagem.
- Quem estará ao mando dos assentamentos? Quem estará ao mando do Abzu? Assim perguntou Ea ao Enlil. 
- Quem tomará o mando para a ampliação do Eridú? Quem fiscalizará os assentamentos? Assim dizia Alalu. 
- Quem tomará o mando das naves celestes e do lugar de aterrissagem? Assim inquiriu Anzu. 
- Que venha Anu à Terra, que ele tome as decisões! Assim disse Enlil em resposta. (Os questionamentos acima mostra tanto a ciência das dificuldades a serem resolvidas para a salvação do Nibiru quanto a preocupação de quem faria o que na Terra.
A pergunta do Ea deixa clara sua aceitação dos decretos do Enlil, que abolem os seus, mas também sua preocupação com quem seria o escolhido, pelo Enlil, para executar tarefas que esteve sob seu comando até a chegada do meio-irmão.
As questões levantadas pelo Alalu externam seu desejo de permanecer no comando do Eridú após a ampliação e ser indicado para a fiscalização dos novos assentamentos que se fariam necessários à extração do ouro.
Já o Anzu, como conhecedor da mecânica das naves celestes e piloto, antecede-se ao Abgal, também piloto, ao indicar-se como chefe das naves e do lugar de aterrissagem.
Fica evidente que uma disputa por posição e poder tem início na Terra. Sem ter respostas para tantas perguntas, Enlil decide deixar que o rei Anu, seu pai, tome as decisões. Faz-me lembrar a estória de "Moisés desesperado ao ver-se cercado pelo deserto, pelo mar e pelo exército de Faraó, clamar ao seu Deus por socorro ao que este lhe responde; Já não te mandei eu, blá, blá, blá... Ora, se Enlil cujo nome significa Senhor do Mandato assim fora nomeado por seu pai, tinha o poder de decretar, ou seja, suas palavras tinham força de Lei, faltava-lhe Liderança para decidir sem invocar o poder do rei!
Talvez você não entenda, agora, o motivo deste comentário, mas num futuro próximo, com certeza, entenderá...).

Continua...
Marcelo S.A.
17/12/2016
Hr. 20:22


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