sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

A QUARTA TABULETA

O RÉU 


"Houve silêncio; Alalu não respondeu à pergunta".
"No silêncio, Alalu começou a falar lentamente:
- No Nibiru fui rei, por direito de sucessão estive reinando. Anu foi meu copeiro. Aos príncipes pôs em pé, a uma luta desafiou; durante nove voltas (shars) fui rei no Nibiru (32.400 anos terrestres), a minha semente pertencia a realeza. O mesmo Anu se sentou em meu trono, e para escapar da morte fiz um perigosa viagem até a distante Terra. Eu, Alalu, descobri em um planeta estranho a salvação de Nibiru! Me prometeu que voltaria para o Nibiru, para me repor em justiça no trono! Depois, veio Ea à Terra; que, por compromisso, foi designado o seguinte para reinar no Nibiru.
Depois, veio Enlil, reivindicando para si a sucessão de Anu. Depois, veio Anu, a sortes enganou a Ea; Enki, o Senhor da Terra, foi proclamado, para ser o senhor da Terra, não de Nibiru. Depois, concedeu ao Enlil o mando, ao distante Abzu foi relegado (jogado de lado) Enki. De tudo isto se doía meu coração, o peito me ardia de vergonha e fúria; depois, Anu pôs seu pé sobre meu peito, sobre meu doído coração estava pisando!"
"Havia lágrimas nos olhos do Alalu, havia assombro no coração do Anu".
"Durante nove Shars foi Alalu rei do Nibiru, durante oito Shars comandou no Eridú (28.800 anos num total de 62.200 de comando.).
No nono Shar, sua sorte foi morrer no exílio no Lahmu".

Quem arriscaria sua própria vida por falta de amor a alguma coisa ou a alguém? Seria a causa do silêncio do Alalu a dor do envenenamento? Seria pelo fato de três membros, dos sete que julgam, serem de mesma linhagem real; pai e dois filhos ? Ou seria pelo fato de assumir sua culpa?
Talvez, por insistência de seu filho por matrimônio, Enki, a defesa tenha vindo à luz. Na Primeira Tabuleta, postada em 28/09/2016, neste Blog, vimos como Alalu chega ao trono, seus motivos, seus atos, erros, governo, deposição, fuga de Nibiru, chegada à Terra e exigências por ter sido aquele que confirmou a existência do ouro da salvação para seu amado planeta. E, por que não citar que foi Alalu quem, direta ou indiretamente, levou salvação a Nibiru vindo à Terra em busca de salvação e remissão. Algo lhe parece familiar, caro leitor?!
Alalu faz uma retrospectiva e aponta seus motivos fazendo lembrar um verso bíblico bastante conhecido que vou readaptar para ser melhor compreendido: "Pois o zelo pelo meu planeta me consumiu, e as afrontas dos que o afrontam caíram sobre mim". Para que esta "profecia se cumprisse" os compiladores da Religião colocaram "Jesus quebrando o pau no Templo", ou melhor, na casa onde Deus morava!
Se analisarmos o trajetória de vida do Alalu veremos que seu crime foi achar que seria melhor rei que qualquer outro excedendo-se em zelo por seu planeta. Você sairia num foguete, sozinho, em direção a Sírius para salvar a Terra e seu habitantes?! Vejamos os pontos da defesa do Alalu:

  1. "No Nibiru fui rei, por direito de sucessão estive reinando". Nos relatos da Primeira Tabuleta vimos o seguinte: "
    Quem era Alalu? Acaso era um Herdeiro Legal, era o Primogênito? Com que direito tinha usurpado o trono? Não era o assassino do rei?
    Ante os Sete Que Julgam, foi convocado Alalu para considerar sua sorte. Ante os Sete Que Julgam, Alalu expôs suas pretensões. Ainda sem ser Herdeiro Legal nem Filho Primogênito, de semente real, sim, era!
    -Do Anshargal descendo, ante os juízes proclamou. -De uma concubina, meu antepassado nasceu; Alam era seu nome. Por conta dos Shars, Alam foi o primogênito; pertencia-lhe o trono. Por uma confabulação, deixou de lado seus direitos! A Lei da Semente de um nada se inventou, para que seu filho obtivesse a realeza. À Alam lhe privou da realeza; e ao filho dela, em seu lugar, foi concedida. Por descendência, sou o continuador das gerações de Alam; a semente do Anshargal está dentro de mim!
    Os Sete Que Julgam tiveram em conta as palavras de Alalu. Ao Conselho de Conselheiros passaram o assunto, para que dirimissem (impedissem, anulassem, resolvessem) sua veracidade ou falsidade. Trouxeram-se os anais reais da Casa de Registros; com muita atenção, leram-se:
    An e Antu, o primeiro casal real estavam; três filhos e nenhuma filha lhes nasceram. O Primogênito foi Anki; ele morreu no trono; não teve descendência. Em seu lugar, o filho médio subiu ao trono; Anib foi seu nome. Anshargal foi seu Primogênito; ao trono ascendeu. Depois dele, no trono, não continuou a realeza do Primogênito; A Lei de Sucessão se substituiu pela Lei da Semente. O filho de uma concubina era o Primogênito; pela Lei da Semente, lhe privava da realeza. Assim lhe concedeu a realeza ao filho de Kishargal; sendo a razão ser meia-irmã do rei. Do filho da concubina, do Primogênito, os anais não faziam menção.
    - Dele sou descendente! Gritou Alalu aos conselheiros: - Pela Lei de Sucessão, pertencia à realeza; pela Lei de Sucessão, à realeza tenho agora direito!
               Com vacilações, os conselheiros do Alalu exigiram um juramento de verdade. Alalu prestou o juramento; como rei lhe considerou o conselho. Convocaram aos anciões, convocaram aos príncipes; ante eles, pronunciaram a decisão"
    .

A origem de todo o mal ocorrido em Nibiru deu-se na mudança da Lei do An concernente à Primogenitura. Você concorda com esta afirmação? Não seria a Lei, em si, a causa de todos os males? "Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei". I Coríntios 15:56. 
Alalu, assim como todos os príncipes da casa real, tinha direito sobre o trono, mas a Lei do An (o Celestial) não previu isto e este mal caiu sobre todos os herdeiros e muito mais sobre o zeloso Alalu.

2. "Anu foi meu copeiro". Segundo o DI copeiro significa: "Ação de ser aguerrido ("1. Que luta, combate; guerreiro.2. Que é valente. 3. Que é perseverante"), guerreiro. Também transcrito para o cotidiano ao caracterizar uma pessoa como parceira para qualquer coisa". Para quem pensa que "copeiro" era aquele que "dava o copo na mão de Faraó", em Gênesis 40, está mais que enganado! Nunca existiu tal História entre um Faraó e um rei, mas entre Anu e Alalu. Esta parceria entre dois legítimos pretendentes ao trono foi um meio para Alalu manter-se no trono, com o consentimento do mesmo: "Ao príncipe Anu, Alalu lhe ofereceu seu braço em abraço; ao Anu disse assim:
- Embora de diferente descendência, de um único antepassado descendemos ambos; vivamos em paz, juntos devolveremos a abundância a Nibiru! Deixe-me conservar o trono, conserva você a sucessão!
Ao conselho dirigiu estas palavras:
- Que Anu seja Príncipe Coroado, que ele seja meu sucessor! Que seu filho se case com minha filha (por isto Enki era genro do Alalu), que se unifique a sucessão!
Anu fez uma reverência ante o conselho, ante a assembleia declarou assim:
- De Alalu, o copeiro serei, seu sucessor à espera; meu filho a sua filha escolherá como noiva.
Essa foi a decisão do conselho; inscreveu-se nos anais reais. Desta maneira, Alalu seguiu sentado no trono".

3. "Aos príncipes pôs em pé, a uma luta desafiou". Diante das sucessivas falhas do Alalu em resolver os problemas causados pela brecha na atmosfera de Nibiru, Anu, ciente de sua força como guerreiro, empreende um motim: "Ele convocou aos sábios, a eruditos e comandantes consultou; para decidir, obteve muitos conhecimentos.
- Que se construam naves celestiais. Decidiu. -Para procurar ouro no Bracelete Esculpido. Decidiu.
Os Braceletes Esculpidos destruíram as naves; nenhuma delas voltou.
- Que as Armas de Terror abram as vísceras de Nibiru, que os vulcões voltem às erupções! Ordenou, então.
Armaram-se carros celestes com as Armas de Terror, com projéteis de terror golpearam aos vulcões dos céus. As montanhas se balançaram, os vales se estremeceram, enquanto grandes resplendores estalavam com estrondo.
Havia muito alvoroço no reino; havia expectativas de abundância. No palácio, **Anu era o copeiro do Alalu. Ele se prostraria aos pés do Alalu, poria-lhe a taça na mão.** Alalu era o rei; a Anu tratava como a um servo. No reino, o alvoroço se apagou; as chuvas se negavam a cair, os ventos sopravam com mais força. As erupções dos vulcões não aumentavam, não sanava a brecha na atmosfera. Nibiru seguia percorrendo suas voltas nos céus; de volta em volta, o calor e o frio se faziam mais difíceis de suportar. O povo de Nibiru deixou de venerar a seu rei; em vez de alívio, havia trazido miséria! Alalu seguia sentado no trono. O forte e sábio Anu, o primeiro entre os príncipes estava de pé ante ele.** Prostrar-se-ia ante os pés do Alalu, poria-lhe a taça na mão.**.
Durante nove períodos contados, Alalu foi rei em Nibiru. No nono Shar, Anu apresentou batalha a Alalu. Desafiou a Alalu à um combate mão à mão, com os corpos nus.
-Que o vencedor seja rei! Disse Anu.
Lutaram entre si na praça pública; as ombreiras das portas tremeram e as paredes se remexeram. Alalu fincou a joelho, caiu sobre seu peito (ou dobrou os joelhos e caiu bruços). Alalu foi derrotado em combate; por aclamação, Anu foi proclamado rei.
Anu foi escoltado até o palácio; Alalu ao palácio não voltou".

4. "...para escapar da morte fiz um perigosa viagem até a distante Terra...". Você acha que os Dominadores do Sistema deixariam tal tal informação sobre "Jesus" ter vindo à Terra por medo de morrer em seu planeta? Ele teria de "vir" apenas como como o "Salvador da humanidade, mas não da Terra como nos fizeram pensar...

5. "Eu, Alalu, descobri em um planeta estranho a salvação de Nibiru!". Será que os criadores da Religião diriam que ao invés de "Jesus ter vindo trazer a salvação à Terra ele teria vindo buscá-la aqui?!

6. "Me prometeu que voltaria para o Nibiru, para me repor em justiça no trono!". Jamais uma Verdade como esta seria dita a respeito do "Messias vindo dos céus"! Ninguém mereceria mais um trono que alguém que daria sua vida pelo que ele representa!
O Provador indicava os conteúdos da água, com símbolos e números desvelava seus achados. E, depois, o batimento do coração de Alalu se deteve:
- Há ouro nas águas, estava dizendo o Provador!
Instável sobre suas pernas, Alalu se adiantou, dirigiu-se para o mais profundo
do pântano. Uma vez mais, inundou o Provador nas águas; uma vez mais, o Provador anunciou ouro! Um grito, um grito de triunfo, da garganta do Alalu emanou: a sorte de Nibiru estava agora em suas mãos!
De volta ao carro se dirigiu, tirou o traje de Peixe, ocupou o assento do comandante. Animou as Tabuletas dos Destinos que conhecem todas as voltas, para encontrar a direção para a volta de Nibiru. 
Levantou o Falador de Palavras,  para levar as palavras a Nibiru. Depois, para Nibiru pronunciou as palavras, dizendo assim:
- As palavras do grande Alalu para Anu em Nibiru se dirigem. Em outro mundo estou, encontrei o ouro da salvação; a sorte de Nibiru está em minhas mãos; deve escutar minhas condições!
- Se seu salvador tiver que ser, para suas vidas salvar, convoquem aos príncipes em assembleia, declarem suprema minha ascendência! Que os comandantes me convertam em seu líder, que se inclinem ante minhas ordens! Que o conselho me renomeie rei, para substituir a Anu no trono!"

7. "Depois, veio Ea à Terra; que, por compromisso, foi designado o seguinte para reinar no Nibiru". Revela-se uma grande conspiração nestas palavras; "- Que Anu seja Príncipe Coroado, que ele seja meu sucessor! Que seu filho se case com minha filha, que se unifique a sucessão!
Anu fez uma reverência ante o conselho, ante a assembleia declarou assim:
- De Alalu, o copeiro serei, seu sucessor à espera; meu filho a sua filha escolherá como noiva". Ora, se o filho do Anu que casa com a filha do Alalu seguiria no trono e este era E.A./En.Ki, por que Enlil sucederia a Anu no trono? Por que dois potenciais herdeiro deste trono são mandados à Terra? Em quem este outro príncipe teria sido transformado pela Grande Conspiração Religiosa?

8. "Enki, o Senhor da Terra, foi proclamado, para ser o senhor da Terra, não de Nibiru". Aqui Alalu revela a conspiração; Com a vinda do primogênito do rei à terra, quem seria o rei, em Nibiru! Alalu e sua descendência perderiam o trono definitivamente. Que o salvador jamais voltaria ao céu e ainda morreria, no exílio, noutro planeta também não foi uma Verdade dita ao mundo. Mas está sendo dita, agora!!! è apenas uma questão de querer ou não acreditar...

9. "Me prometeu que voltaria para o Nibiru, para me repor em justiça no trono!". Estas palavras se confirmam na Primeira tabuleta, onde se lê: "- Agora que se entregaram as provas, me declarem rei, lhes incline ante minhas ordens! Exigiu severamente.
Os sábios se horrorizaram; com Armas de Terror, Alalu causaria mais estragos em Nibiru, com Armas de Terror um atalho tinha aberto através do Bracelete!
- No momento Nibiru passa em sua volta por essa região , Alalu está procurando calamidades!
No conselho havia muita consternação; alterar a realeza era, certamente, um assunto grave. Anu não só era rei por ascendência: tinha alcançado o trono em justa lide
Na assembleia dos príncipes, um filho de Anu se levantou para falar.
Era sábio em todas as matérias, entre os sábios se lhe reconhecia.
Dos segredos das águas era um professor; E.A., “Aquele Cujo Lar É a Água”, era chamado.
De Anu era o Primogênito; com a Damkina, a filha de Alalu, estava casado.
- Meu pai por nascimento é Anu, o rei, disse Ea; - Alalu, por matrimônio, é meu pai. . Levar a uníssono os dois clãs foi a intenção de meus esponsais ; me deixem ser o que traga a unidade neste conflito! Me deixem ser o emissário de Anu ante Alalu, me deixem ser o que dê suporte aos descobrimentos de Alalu! Deixem que eu viaje à Terra em um carro, riscarei um atalho através do Bracelete com água, não com fogo. Na Terra, deixem que obtenha das águas o precioso ouro; a Nibiru se enviará de volta. Que Alalu seja rei na Terra, um veredicto dos sábios esperar: se Nibiru se salvar, que haja uma segunda luta; que esta determine quem governará Nibiru! .
Os príncipes, os conselheiros, os sábios, os comandantes escutaram as palavras de E.A. com admiração; estavam cheias de sabedoria, pois encontravam solução ao conflito.
- Que assim seja! Anunciou Anu. Que parta Ea, que fique à prova o ouro. Lutarei com o Alalu pela segunda vez, que o vencedor seja rei de Nibiru!
Transmitiram ao Alalu as palavras da decisão.
Este as ponderou e acessou:
- Que Ea, meu filho por matrimônio, venha à Terra! Que se obtenha ouro das águas, que fique a prova para a salvação de Nibiru; que uma segunda luta pela realeza se salde entre Anu e eu!
- Assim seja (ou amém)! Decretou Anu na assembleia". Se a "palavra de Deus", como é conhecida a Bíblia, fosse a Palavra da Verdade nela se leria que o salvador de seu reino fora ludibriado pelo rei ,ais de uma vez...

10. "Depois, veio Ea à Terra; que, por compromisso, foi designado o seguinte para reinar no Nibiru".

11. "Depois, veio Enlil, reivindicando para si a sucessão de Anu".

12. "Depois, veio Anu, a sortes enganou a Ea; Enki, o Senhor da Terra, foi proclamado, para ser o senhor da Terra, não de Nibiru".

13. "Depois, concedeu ao Enlil o mando, ao distante Abzu foi relegado (ogado de lado) Enki".

14. "De tudo isto se doía meu coração, o peito me ardia de vergonha e fúria...".

15. "...depois, Anu pôs seu pé sobre meu peito, sobre meu doído coração estava pisando!".

Fato após fato, narrados por Alalu, numa cronologia que faz falta na Bíblia, pode ser constatado nos relatos de Enki. Como você julgaria ao Alalu? Inocente ou culpado? Reconstruindo a História veremos que os deuses sumérios não eram de todo bons nem de todo maus. Na questão religiosa o problema maior é que, em sua configuração, bons feitos foram roubado dos deuses maus e dados aos deuses bons e maus feitos dos deuses bons foram dados aos deuses maus. Dividindo estes deuses em dois grupos; deuses bons e deuses maus, sincretizou-se cada um num único representante do "Bem" e do "Mau". Assim, nas Religiões monoteístas, conseguiu-se enganar a um número incontável de mentes que vivem, matam e morrem por estas "verdades"...
O sacrifício de Alalu foi transformado no "sacrifício de Jesus" que em absolutamente nada tem a ver com A Verdade!
Continua...
Marcelo S.A.
31/12/2016.
00:49h.




















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