Alalu luta pela segunda vez com o Anu.
Continuação...
Com desprezo, Alalu tirou a roupa; do mesmo modo, Anu se despiu. Nus, os dois membros da realeza começaram a lutar, foi uma poderosa luta. Alalu fincou o joelho, ao chão Alalu caiu; Anu pisou com seu pé o peito do Alalu, declarando assim a vitória na luta. Pela luta se tomou a decisão:
- Eu sou o rei, Alalu não voltará para o Nibiru! Assim estava falando Anu quando tirou o pé do cansado Alalu.
Como um raio, Alalu se levantou do chão. Derrubou Anu pelas pernas.
*Abriu a boca e, rapidamente, arrancou-lhe de um bocado sua dignidade ao Anu. Alalu se tragou a dignidade do Anu!
Em dolorosa agonia, Anu lançou um alarido aos céus:
- Não estou acostumado a cair ferido!
Enki se precipitou sobre o cansado Anu, Enlil tomou cativo Alalu.
Os heróis levaram Anu à sua cabana, palavras de maldição pronunciou ele contra Alalu:
- Que se faça justiça!. Gritou Enlil a seu lugar-tenente. - Com sua arma-raio, que Alalu seja morto!
- Não! Não! Gritou encarecidamente Enki. - A justiça está dentro dele, em suas vísceras entrou o veneno!
Levaram Alalu a uma cabana de canos, ataram suas mãos e seus pés como a um prisioneiro.
De que maneira esta luta teria sido passada à humanidade para encobrir uma luta física entre dois governantes extraterrestres? Como encobrir que o derrotado teria mordido o saco escrotal sorvendo sêmen do vencedor? Como ocultar a interferência de um filho e genro para que não se fizesse justiça através da morte? Como explicar que o sêmen não faria mal ao vencedor, mas ao perdedor?
Em todas as religiões figura a eterna luta entre o "Bem" e o "Mal", o "Bom" e o "Mau". Por que seria diferente com a judaica que dá origem ao chamado cristianismo em todas as suas vertentes? O que seria o "Bem"? Quem seria o "Bom"? Quais as origens do "Mal"? Quais as razões de ser o "Mau"? Todas estas respostas só podem ser dadas, dentro de cada contexto religioso, através do pré-conceito imposto por seus criadores. Se a História, como temos visto até aqui, foi manipulada, o que impediria os criadores de "Deus", do "Diabo", do "Bem" e do "Mal" de provocar uma inversão de valores num nível mental/espiritual tão profundo que se tornaria uma doença geneticamente transmissível? Ao explicar a diversas pessoas a inexistência de Deus percebo esta doença ao ouvir dos ouvintes a questão; "mas se Deus não existe, em quem vou acreditar?". Me dói na alma ver o quão dependente de um Deus o homem se tornou esquecendo-se de acreditar que em si mesmo enquanto parte do Todo e de Tudo. A culpa deste Grande Mal não é nossa até o ponto em que deparamos com a Verdade e a desprezamos sem sequer olharmos para ela!
O que há em comum nestas duas gravuras que retratam uma fé e uma mensagem tão distinta da outra? Vejamos por ponto para facilitar o entendimento sobre algo tão confuso:
- "Deus" - um dos personagens comuns às duas gravuras. Na primeira parece estar em dois lugares ao mesmo tempo indicando onipresença; Mitra sobre o touro e no canto superior esquerdo, com os sete raios ao redor da cabeça. Na segunda, flutuando e cercado por cinco querubins. Cinco são as figuras que cercam a Mitra.
- "Mulher" - na Tauroctonia aparece no lado superior direito flutuando no que parece ser uma janela no espaço. Abaixo, parece ser apontada pela figura masculina, de pés, e inclinada, indicando a um réptil que se arrasta pelo chão.
- "Réptil" - acima, parece sorver, junto ao cão, o sangue da ferida provocada pelo cutelo de Mitra. (Até onde sei, nenhuma espécie de cobra, ou réptil é hematófago; alimenta-se de sangue.). Na representação católica a mesma parece fugir da indicação da mulher.
- "Animais" - na primeira gravura nenhum animal parece temer o que acontece ao seu redor - a não ser pelos touros; um ferido por Mitra e o outro, carregado pelas patas traseiras, detrás do soldado com uma arma apontada para o grande touro. Os animais mais ferozes da segunda gravura; o leopardo, ou onça, predador da descansada ovelha ao seu lado direito, e a serpente, claramente temem o casal humano.
- Não há Deus algum. Os personagens são Anu, Alalu/escorpião, Enki/peixes (o símbolo da serpente será explicado em tempo mais oportuno), Enlil/touro e, muito provavelmente, Abgal e Anzu perfazendo seis personagens que, na Tauroctonia, figuram como seres celestiais. Dvemos lembrar que celestial significa: "Aquilo que é do céu, que vem do céu; que é divino" e, logo, a palavra anunnaki é referência perfeita para "Deus e os querubins" visto que são aqueles que, do céu, à Terra vieram. Isto explica Mitra entre o que parece serem nuvens, na primeira gravura, e "Deus flutuando" na gravura retratada no catolicismo.
- Não há figura feminina alguma durante milhares de anos da história anunnaki na Terra. Portanto, a mulher é figura criada para representar o "Mal", ou a energia negativa (-) que, para confundir ainda mais o estudante, recai sobre a serpente que incorpora o "diabo" e "Satanás".
- "Uma imagem diz mais que mil palavras". Baseado nesta acertiva apresento a você as imagens gravadas em rocha por todo Egito Antigo há pelo menos 13 mil anos:
A pergunta é; estariam, os egípcios, ou melhor dizendo os anunnaki, fundadores do Ekur, chamado Egito, brincando de artistas, ou criando fábulas para legar à humanidade ou a espécie conhecida como reptilianos convivia diretamente com a realeza anunnaki em seus suntuosos castelos? Desde quando esta espécie é retratada na Terra? Quantas espécies foram retratadas em pinturas rupestres, há milhões de anos por todo o planeta, incluindo a reptiliana? As imagens abaixo falam por si só:
Estariam os reptilianos aqui antes da chegada dos anunnaki? Teriam vindo com os anunnaki os "répteis das águas" como já vimos e explicamos à "luz" da Bíblia? Se a resposta for um sonoro sim, conseguiremos resolver a questão da serpente/réptil definitivamente. Por hora podemos afirmar categoricamente que um animal conhecido como cobra/serpente jamais esteve presente na luta entre Alalu e Anu. Um representante da raça reptiliana é algo bem mais provável e aceitável
- Quatro são os animais representados na Tauroctonia e apenas um figura no texto bíblico da Gênese, a saber, a serpente. Deste modo fecha-se o círculo em torno da luta entre Alalu e Anu, ocorridos no Eridú, antes da fundação do Edin, para criar a "tentação de Eva", ocorrida no Éden.
Luta física foi transformada em guerra de informações entre o "Deus" e o "Diabo":
"E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda erva que dá semente e que está sobre a face de toda a terra e toda árvore em que há fruto de árvore que dá semente; ser-vos-hão para mantimento". Gênesis 1:29.
"E ordenou Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás". Gênesis 2:16, 17.
"Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que, no dia em que dela comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus sabendo o bem e o mal". Gênesis 3:4, 5.
"Então disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal...". Gênesis 3:22.
Você deve estar-se indagando que paralelismo há entre estes versos bíblicos e os relatos de Enki. O que posso dizer, no momento, é nenhum. Mas, para os que sabem ler e interpretar um texto, ou contexto, fica evidente o conflito de informações de "Deus" e da "serpente" dadas a "Adão" e a "Eva". Fica claro, no texto bíblico, que quem mentiu no "Éden" foi "Deus" e não a "serpente" e este foi o motivo de seu castigo: ter levado o Homem ao conhecimento do bem e do mal tornando "Deus" um mentiroso e enganador desde o princípio! (Confira a Grande Mentira em João 8:44). Para entender o sincretismo, continuemos a leitura dos próximos textos bíblicos:
"Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isso, maldita serás mais que toda besta e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás e pó comerás todos os dias da tua vida. E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar". Gênesis 3:14, 15.
Por estes versos a "serpente", símbolo da sabedoria em todas as vertentes não-cristãs, e de Enki, torna-se a principal personagem do que deveria ser uma luta entre Alalu e Anu. Por este desfecho a serpente deveria ter sido derrotada pelo touro que é o signo zodiacal do "Deus" Jeová que é Enlil. Veneno é comum tanto em serpentes quanto em escorpiões, mas nenhum dos dois envenenou o touro, foi o sêmen extraído do saco escrotal de Anu que envenenou o Alalu! Como os falsificadores da História explicariam tal fato à humanidade? Um touro ferido no escroto por um escorpião não seria uma boa explicação! Um Deus envenenado por uma serpente, muito menos! A saída foi "envenenar a mulher" - com a verdade - e castigar eternamente a serpente por ter revelado um segredo divino; o conhecimento do bem e do mal. Mas o relato da luta entre o Alalu e Anu não explica de todo os versos bíblicos que expus acima. Em postagens futuras retornaremos a este ponto dos relato de Enki e abriremos as fechaduras que aprisionam a Verdade naquela que chamam de "palavra de Deus"!
Para terminar o texto de hoje devo fazê-lo observar que Alalu tinha seus próprios interesses em governar Nibiru, cujo rei era Anu, e a Terra, cujo Senhor era Enki, seu genro. Dizendo que o senhorio da Terra fora atribuído a ele desrespeitava tanto ao rei quanto a Enki mostrando não ter respeito por aquele que por ele intercederia sem medir consequências, mesmo já sabendo das intenções de seu sogro em suplantá-lo. Talvez por isto o venenoso escorpião tenha sido, num primeiro momento substituído pela venenosa serpente. Tanto um como outro, no fim das contas, seriam personagens peçonhentos...
Continua...
Marcelo S.A.
23/12/2016
Hr. 21:39
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