quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

A QUARTA TABULETA

Alalu luta pela segunda vez com o Anu.


        
Continuação...

Alalu se adiantou para o Anu: 
      - Esqueceu-se um assunto importante. Gritou. - O senhorio da Terra foi atribuído a mim; essa foi a promessa quando anunciei ao Nibiru o achado do ouro! Tampouco renunciei às minhas pretensões sobre o trono do Nibiru, e é uma grave abominação que Anu o compartilhe tudo com seus filhos! Assim desafiou Alalu ao Anu e a suas decisões.
      Ao princípio, Anu ficou sem palavras; depois, enfurecido, respondeu: -       - Que nossa disputa se dita em uma segunda luta, briguemos aqui, façamo-lo agora!
    Com desprezo, Alalu tirou a roupa; do mesmo modo, Anu se despiu. Nus, os dois membros da realeza começaram a lutar, foi uma poderosa luta. Alalu fincou o joelho, ao chão Alalu caiu; Anu pisou com seu pé o peito do Alalu, declarando assim a vitória na lutaPela luta se tomou a decisão: 
      - Eu sou o rei, Alalu não voltará para o Nibiru! Assim estava falando Anu quando tirou o pé do cansado Alalu.
        Como um raio, Alalu se levantou do chão. Derrubou Anu pelas pernas.
*Abriu a boca e, rapidamente, arrancou-lhe de um bocado sua dignidade ao Anu. Alalu se tragou a dignidade do Anu!*
         Em dolorosa agonia, Anu lançou um alarido aos céus: 
         - Não estou acostumado a cair ferido!
         Enki se precipitou sobre o cansado Anu, Enlil tomou cativo Alalu.
   Os heróis levaram Anu à sua cabana, palavras de maldição pronunciou ele contra Alalu: 
       - Que se faça justiça!. Gritou Enlil a seu lugar-tenente. - Com sua arma-raio, que Alalu seja morto! 
        - Não! Não! Gritou encarecidamente Enki. - A justiça está dentro dele, em suas vísceras entrou o veneno! 
       Levaram Alalu a uma cabana de canos, ataram suas mãos e seus pés como a um prisioneiro.


TODA MENTIRA TEM EM SI UM VESTÍGIO DE VERDADE.

Quais são as origens dos Mitos e Mitologias? Seriam de fato apenas estórias de ficção tiradas de mentes brilhantes e criativas? Por que servira no passado como regra de vida e hoje não passam de contos? Em que momento as mais míticas e misticas das criações tornaram-se Religião fazendo cair no esquecimento tantas verdades?

A alteração da História mudou o passado! Lendas, Contos, Fábulas foram incorporadas à Verdade para ocultar o Conhecimento dos fatos! Verdade é Conhecimento. Conhecimento é Verdade.

A narrativa de Enki a Endubsar foi gravada em pedra para a posteridade. Teria Enki previsto que a Verdade seria falsificada? Seriam seus relatos a Verdade? Que vestígios encontraríamos, hoje, que confirmasse seus depoimentos? Haveria tais vestígios? 

Sabemos, através da Bíblia que: "não fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jejus Cristo, segundo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a sua majestade". II Pedro 1:16. No livro escrito aos Hebreus,8:5, lemos ainda que: "sacerdotes que oferecem dons segundo a lei, os quais servem de exemplar e sombra das coisas celestiais". As expressões em forte de cor vermelha são, sobretudo, para que se saiba que os artifícios da Mentira são utilizados há milhares de anos para enganar a humanidade. O livro aos Hebreu, que parece doutrinar muito bem aos "eleitos e escolhidos" com respeito a não se deixarem ser enganados, no capítulo 11, versos 1 e 3 trás outras duas expressões bem interessantes nas quais devemos por nossa atenção: "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se veem". "Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente". Em se tratando de "" e de "mundos criados", qual é a fonte para tais crenças senão a própria Bíblia, criada conforme o desejo de uns poucos? Se  considerarmos que o livro "sagrado" não passa de fábulas artificialmente compostas e exemplar e sombra de tudo que se refere o vem dos céus, veremos que tanto a doutrina da "fé" quanto da "criação", encaixam-se perfeitamente em toda simbologia criada para engodar o homem. Para os Iniciados nos Mistérios não há dificuldade alguma em entender o que digo.

Vejamos, então, que pistas foram deixadas como figura das "coisas" celestiais, ou simbologia dos anunnaki - aqueles que, do céu, à Terra vieram:

"O culto de Mitra era uma religião misteriosa e simbólica; as mulheres ficavam excluídas das formas exteriores e regulares da liturgia. Muitos elementos de sua organização lembram os da moderna Maçonaria. Os templos subterrâneos reproduziam o firmamento enquanto a arte mitraísta insistia na representação de corpos celestes (o zodíaco, os planetas, o sol, a lua e as estrelas) como também da serpente, do cão, do corvo, do escorpião (todas constelações do hemisfério boreal) e da árvore. Sempre foi uma religião privada que jamais recebeu verbas públicas, sendo os templos de Mitra singelos e despidos daquela ostentação que caracterizava as basílicas paleo-cristãs. Se por um lado esse culto, devido sua grande tolerância em relação aos outros credos, nunca foi perseguido, por outro lado nunca gozou da propaganda resultante de persecuções recorrentes.

A história de Mitra principia com o Demiurgo (Ahriman) oprimindo a humanidade. Apiedado, Mitra encarnou-se no dia 25 de dezembro, data que na antiguidade correspondia ao solstício de inverno. Ele nasceu de uma rocha e pregou numa caverna (também Jesus veio ao mundo numa gruta) porém, segundo a mitologia persa, Mitra fora gerado por uma virgem denominada "Mãe de Deus". Durante sua vida terrena Mitra manteve-se casto, pregou a irmandade universal e operou inúmeros milagres. Outrossim, o acontecimento mais marcante foi a luta simbólica de Mitra contra o touro sagrado (ou touro equinocial) que ele derrotou e sacrificou (tauroctonia) em prol da humanidade. Todavia, como nos antigos textos persas o próprio Mitra era o touro, a tauroctonia adquire o dúplice significado de vitória sobre o mundo terreno e de auto-sacrifício da divindade a fim de redimir o gênero humano de seus pecados.

Em época romana o touro podia ser trocado por um carneiro, sendo assim este animal o objeto do sacrifício, conforme à tradição judaica e cristã. O apologista cristão Tertuliano afirma que os sequazes de Mitra eram batizados com borrifos de sangue do touro (ou do carneiro) e, finalmente, purificados com água.
No sétimo século a Igreja católica tentou, sem êxito, de suprimir a
representação de Cristo como carneiro, justamente por ser esta uma imagem de origem pagã." (Fonte: http://bruxaria-tradicional.blogspot.com.br/2011/12/bruxaria-tradicional-roma-e-crenca.html).



"É a morte ritual do touro sacrificial que dá origem à vida com o seu sangue, à fertilidade, à dádiva das sementes que, recolhidas e purificadas pela Lua, dão origem aos “frutos” e das espécies animais, pois a sua carne é comida e o seu sangue é bebido.

A maior parte dos santuários dedicados a Mitra eram em câmaras subterrâneas, como bancadas lado a lado, e algumas vezes mesmo em grutas artificiais.
Os candidatos à iniciação dos mistérios mitraicos, praticados quer na Pérsia, quer em Roma, tinham vários graus de iniciação, passando por provas severas e o iniciado, antes de fazer o seu voto sagrado, sacramentum, prometia não trair o que lhe havia sido revelado. Depois, o iniciado subia os sete degraus, recebendo em cada um deles um nome diferente.
«Segundo o Mitraísmo, a Alma para se libertar deve atravessar sete esferas, assinaladas por sete portas, casa uma das quais está guardada por um anjo do Deus das Luzes (…) A cada porta corresponde um grau de iniciação mitraísta», Julius Evola, Tradição Hermética.
O banquete ritual da morte do touro, o taurobolium, sempre em companhia do Sol, viabiliza ainda aos adeptos do culto mitraico o “nascimento para uma nova vida” ou “Renascimento” que o Cristianismo, que baniu a ideia de sacrifício iniciático, transformou na água do batismo e através da Eucaristia em pão e vinho, substituindo o sangue e a carne do touro divino.
«Sacrificando o touro, um ato eternizado em frescos e pinturas, o sangue, que jorra do pescoço do touro, corre pelos campos fertilizando-os e deles fazendo brotar toda a força e riqueza da Mãe Natureza, a quem Mitra se encontra intimamente ligado. Nestas representações, aparecem, junto a Mitra e ao touro, um cão e uma serpente, um corvo e um escorpião. Às vezes, aparecem também um leão e uma taça. Cada um destes elementos tem uma constelação como hipóstase: Cão, Hidra, Corvo, Escorpião, Leão, Cratera e Touro. Explicando o significado simbólico desta cena, estaríamos a assistir ao fim da Era do Touro, ao final desta constelação a marcar o equinócio da Primavera. Matando o Touro, Mitra está mexendo no Universo inteiro, ato só ao alcance de um deus». William Carvalho, 2009, «Ascensão e queda do deus Mitra» (1)".
Talvez, por serem suas constelações de origem, Enki tenha homenageado a cada um dos Doze (ou Treze) Grandes Anunnaki com um símbolo zodiacal, como veremos mais à frente. Cada uma das figuras representadas na gravura abaixo representa um anunnaki, a saber: escorpião; Alalu, serpente (ou serpentário); Enki, touro; Enlil, entre outros.



"A imagem mostra Mithras que sacrifica o Touro. Esta cena é a peça central do ciclo mítico deus, e os mais representados em pinturas, esculturas, selos, cerâmica e outros meios artísticos. A gema também mostra vários símbolos, o principal, a iconografia mithraica astral do personagem mistérico: o cachorro mordendo o pescoço do touro; serpente enrolado entre as pernas dianteiras do touro; o escorpião morder testículos de animais; de volta a Deus, depois a camada desdobrado, um corvo; e dois símbolos claramente celestes: uma estrela (dois triângulos em posições inversas simbolizando o positivo e o negativoe em registo inferior, um círculo que representa um planeta. ramos de louro são puramente decorativo, definir lacunas como uma borda bordas moídos. A composição mostra dois triângulos invertidos claras: um formado pela imagem de Deus sacrificando o touro; o Outro, o maior, é formado por linhas imaginárias que ligam os vértices, que são as estrelas, o sol, e o corvo. O corvo não intervem no sacrifício do touro; É Simplesmente representação celeste da constelação que leva seu nome".

A confusão se instaura ao correlacionar Mitra com o Touro, a Serpente com o Diabo, o Fim da Era do Touro com a Luta de Alalu com Anu e tantas outras correlações esdrúxulas que a História não poderia tornar-se outra coisa que não Mito.

A Tauroctonia nada mais é do que do que o sincretismo entre dois reis; Alalu e Anu, Anu e Enlil e o Sol Invictus e a Era do Touro, que representa a Era ou Governo de Enlil. Na figura, acima, é Mitra quem mata o Touro, mas Enlil não lutou, ainda, contra aquele que se denominará o Sol nem foi ferido em suas partes íntimas por Alalu, representado pelo escorpião.

Toda esta confusão dos fatos e personagens recai sobre uma das maiores religiões do mundo como já se mostrou nos Links indicado, acima. Em um futuro próximo veremos como a segunda luta entre Alalu e Anu foi retratada e sincretizada com a "morte do touro", na Bíblia. 

Já vimos como povos antigos tinham por religião o que temos hoje por mito. (Deveríamos pensar se, como ocorreu no passado, daqui a mais algum tempo as religiões atuais também não se tornarão.). O texto, abaixo, retirado, em parte, do Site http://www.infoescola.com/religiao/mitraismo/, trás um resumos das origens do Mitraísmo. Não creio que o Mitraísmos em si seja o que hoje se supõe ser mitologia e/ou mistério. Povos tão antigosquanto os indianos, persas e babilônio tiveram contato com direto com os anunnaki e deles ouviam e aprendiam suas histórias, formas de governo e leis. Ao migrarem todo este conhecimento à outra metade do planeta, conhecida como Ocidente foi que os crimes contra a História tomaram início,força e corpo. 

Segundo a Wikipedia: "Grécia Antiga é o termo geralmente usado para descrever o mundo antigo grego e áreas próximas (tais como ChipreAnatólia, sul da Itália, da França e costa do mar Egeu, além de assentamentos gregos no litoral de outros países, como o Egito). Tradicionalmente, a Grécia Antiga abrange desde 1 100 a.C.(período posterior à invasão dórica) até à dominação romana em 146 a.C., contudo deve-se lembrar que a história da Grécia inicia-se desde o período paleolítico, perpassando a Idade do Bronze com as civilizações Cicládica (3000-2 000 a.C.), minoica (3000-1 400 a.C.) e micênica (1600-1 200 a.C.); alguns autores utilizam de outro período, o período pré-homérico (2000-1 200 a.C.), para incorporar mais um trecho histórico a Grécia Antiga". Muito provavelmente a luta entre Alalu e Anu foi transferida do Egito, no Oriente, para a Grécia Antiga onde sofreu mais uma transformação como veremos, abaixo:

"Cronos (em grego: Κρόνος, transl.: Krónos),[1] na mitologia grega, é o mais jovem dos titãs, filho de Urano, o céu estrelado, e Gaia, a terra. Cronos era o rei dos titãs e o grande deus do tempo, sobretudo quando este é visto em seu aspecto destrutivo, o tempo inexpugnável que rege os destinos e a tudo devora[2]. O titã Cronos serviu de inspiração para a antiga seita órfica criar a figura de Chronos, a quem chamavam de o "deus primordial do tempo"[3]. Vale realçar que o modo de vida dos órficos causava grande estranheza entre os gregos e a nova teogonia criada por eles era, da mesma forma, repudiada pelo culto cívico e popular das póleis gregas[4]. O que quer dizer que, para os gregos comuns, o titã Cronos (e somente ele) era o deus do tempo por excelência.
A pedido de sua mãe se tornou senhor do céu, castrando o pai com um golpe de foice. A partir de então, o mundo foi governado pela linhagem dos titãs que, segundo Hesíodo, constituía a segunda geração divina. Foi durante o reinado de Cronos que a humanidade (recém-nascida) viveu a sua 'Idade de Ouro'". (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cronos).

"A Titanomaquia, na mitologia grega, foi a guerra entre os titãs, liderados por Cronos, contra os deuses olímpicos, liderados por Zeus, que definiria o domínio do universo. Zeus conseguiu vencer Cronos após resgatar seus irmãos depois de uma luta que durou dez anos.[1]
Tudo começa quando Urano deseja casar-se com Gaia, a Terra. Com isso nascem 12 filhos, seis mulheres e seis homens - chamados de titãs.
Urano temia que algum de seus filhos tentasse roubar seu trono, então cada vez que seus filhos nasciam, Urano os colocava novamente no útero de Gaia. Ela persuadiu seus filhos a se revoltarem contra o pai. O líder foi Cronos, que, no momento em que Urano estava copulando, foi libertado e utilizou uma foice para cortar as genitálias do pai. O sangue de Urano ao cair na Terra gerou os mares, as montanhas, as florestas e as erínias, e o seu esperma gerou a deusa Afrodite. Cronos então liberta seus irmãos". (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Titanomaquia).

Releia o trecho do relato de Enki e veja a transformação da História: " Como um raio, Alalu se levantou do chão. Derrubou Anu pelas pernas.
*Abriu a boca e, rapidamente, arrancou-lhe de um bocado sua dignidade ao Anu. Alalu se tragou a dignidade do Anu!". Derrotado e num ato desesperado e irracional Alalu morde as partes íntimas do Anu para não perder, também o reino terrestre, além de Nibiru. Alegorias  e simbologias enfeitaram uma luta por poder entre dois seres extraterrestres tanto nas mitologias quanto nas religiões. Quanto da Verdade há na Mentira para que seja identificada? Apenas fragmento nos foram deixados e seria impossível recriar o passado sem estes fragmentos e o incansável trabalho de encontrá-los, identificá-los e interpretá-los de maneira correta. O fato de ter sido escrito antes de toda e qualquer escritura dita sagrada e/ou mitologia, torna, a mim, o relato de Enki o mais confiável de todo conhecimento legado à humanidade, penso eu - porque pode ter sido deixados pelos anunnaki que aqui ainda vivem. Lembra-se da "descendência da serpente do Éden"? Sim, não são demônios, caro leitor, são descendentes dos chamados "filhos de Deus", aqueles que, do céu, à Terra vieram, os seres celestiais, "bons" e "maus"; os extraterrestres.

O ato de Alalu é denominado pela Medicina como Orquiectomia assim definida pela Wikipédia: "Orquiectomia ou orquidectomia é a remoção cirúrgica dos testículos em seres humanos. A orquiectomia inguinal é um procedimento no qual os testículos são retirados através de uma incisão de cerca de dez centímetros paralela à virilha". Orquiectomia foi transformada em Tauroctonia, Titanomaquia e, no contexto religiosa em geral no "bezerro de ouro". Todo este lixo foi o que os ainda Dominadores do Sistema nos legaram por milhares de anos até que nossas mentes cansadas fossem incapazes sequer de questionar sua veracidade quanto mais deixar de aceitá-lo!

Reconstruindo a História, pouco a pouco, seremos capazes de experimentar grandes transformações espirituais/mentais e, uma vez iniciado este processo, evoluirmos em direção a uma existência plena e consciente de quem somos, de onde viemos, para que viemos e para onde retornaremos. 

Continua...
Macelo S.A.
22/12/2016
Hr. 19:28 
























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